Instituto Pensar - A ressignificação das cores pelas novas gerações

A ressignificação das cores pelas novas gerações

por: Ana Paula Siqueira


Foto: Reprodução

Millennial Pink e o GenZ Yellow. As cores também fazem parte da representação da identificação das duas gerações em maior evidência e representam mais do que moda. Marcam posicionamentos de gerações, especialmente, em tempos de redes sociais. Determinar as características de uma geração não é simples, embora existam sempre muitos traços em comum entre as pessoas que nascem na mesma época.

Os nomes citados no início do texto correspondem às cores que foram batizadas com os nomes das respectivas gerações que representam. Millennial Pink, representa a geração Y, dos nascidos entre 1980 e 1996, e tem o rosa claro como representante. O GenZ Yellow, por sua vez, remete à geração Z, dos que nasceram a partir do final da década de 1990, representado por um amarelo vibrante.

Ressignificação das cores

O rosa claro dos millennials dominou nos últimos três ou quatro anos ? da decoração às roupas e objetos de design. A cor remete a união de nostalgia com contemporaneidade. Se de um lado é a cor dos chicletes e milkshake, ela também representa as novas ideias de gênero e sexualidade. Toda a doçura do tom ganha uma certa ironia nos olhos dos millennials que o utilizam como uma forma de ressignificar aquilo que era tradicionalmente feminino.

Fácil de combinar, o tom é meio retrô e fez sucesso, principalmente no Instagram. Como referências cinematográficas, é possível citar o Grande Hotel Budapeste, do diretor Wes Anderson, até o mundo pink de Paris Hilton, que além de socialite é uma das grandes precursoras do universo de influenciadores digitais.

Um passo à frente ao gênero

Nascida no mundo permeado pela internet, a geração Z é acostumada à velocidade. Também é a geração que mais abraça a diversidade e as causas sociais. Por isso, o tom vibrante do GenZ Yellow reflete esse movimento. Comumente associado à luz e ao calor, o amarelo também representa um passo adiante nas questões de gênero e sexualidade. A cor não é ligada ao masculino nem ao feminino.

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Talvez chamativo demais para algumas pessoas, o GenZ Yellow também foi incorporado na decoração, roupas e acessórios. A cantoras ícones da geração Y Rihanna e Beyoncé já apareceram com o amarelo vibrante. Novamente, o diretor Wes Anderson aparece como referência à cor, desta vez no curta Hotel Chavalier.

Com informações da Casa Abril



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